quarta-feira, 17 de abril de 2013

Todo líder tem a equipe que merece

Um estudo conduzido pela consultoria Towers Watson, que ouviu 90 000 trabalhadores em 18 países, revelou que apenas 21% estavam engajados no trabalho. Talvez isso não seria um problema no século passado, mas num mundo em que os clientes acordam todas as manhãs perguntando “o que há de novo” ou “o que há de diferente ou espantoso”, o sucesso depende da capacidade da empresa de liberar a iniciativa, a imaginação e a paixão dos empregados em todos os níveis, o que só é possível se todos os corações e mentes estiverem envolvidos com o trabalho, com a companhia e com a missão.
O mais impressionante é perceber o notório desinteresse dos gestores por este quadro, pois muitos ainda não perceberam a conexão existente entre o engajamento do funcionário e sucesso financeiro da organização. Se obediência, diligência e conhecimento são as únicas contribuições que você recebe de seus empregados, sua empresa vai acabar ficando para trás.
O fato é que a maioria dos líderes tende mais a abafar do que atiçar as chamas do entusiasmo nos empregados. Por que não ficamos nem um pouco zangados com o fato de nossos sistemas gerenciais serem mais propensos a frustrar que a motivar grandes realizações?
Precisamos virar pelo avesso o pressuposto “organização primeiro, seres humanos depois”. Em vez de perguntar como conseguir que os empregados sirvam melhor à organização, devemos construir um ambiente que mereça os dons extraordinários que os empregados podem desenvolver no trabalho.
Em termos objetivos, a tarefa mais importante dos gestores de hoje é criar um ambiente de trabalho que inspire contribuições excepcionais e que mereça erupções de paixão, imaginação e iniciativa. Se sua equipe parece desanimada, pouco produtiva e descomprometida com o trabalho, olhe-se no espelho, senhor gestor, pois eles estão apenas refletindo a sua liderança.

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