No Brasil, 21,5% destas coações vieram de diretores financeiros das empresas
A associação internacional dos auditores, The Institute of Internal Auditors – IIA, divulgou um estudo que identifica o perfil dos atuais auditores em todo o mundo, retratando também questões éticas e de condutas profissionais.
Apenas os países que participaram ativamente da pesquisa recebem os resultados obtidos. E, pela primeira vez, o Brasil figura entre eles. No país, entre o perfil dos entrevistados, a maioria atua como líder em sua organização, sendo que 15% pertencem a empresas listadas no ranking Fortune 1000.O diretor-presidente do IIA Brasil, Braselino Silva, acredita que a pesquisa tem um caráter de ‘termômetro’ capaz de mensurar quais as principais demandas e realizações dos profissionais de auditoria interna. “A versão brasileira desse estudo permitirá criarmos um panorama comparativo que avalie questões culturais e de qualificação de nossos auditores, com as de profissionais de outras partes do mundo”, explica.
O levantamento “O Pulso Global da Profissão”, feito com 1.700 auditores de 111 países, revelou que, no Brasil, 13% dos executivos-chefes de auditoria interna já sofreram algum tipo de influência para alterar indevidamente os resultados de seus trabalhos, e 21,5% destas pressões vieram de diretores financeiros. Além disso, 16% dos auditores atuantes no país revelaram que a objetividade do trabalho chegou a ser prejudicada por influência negativa de superiores.
Quanto ao mercado de trabalho, a maior parte dos executivos que participaram da pesquisa consideram 2013 o ano com mais recursos pessoais e orçamentais à disposição desde a crise de 2008. Globalmente, 21% relataram que houve aumento de pessoal em seus departamentos e 33% de ampliação no orçamento. No Brasil estes dados são ainda mais positivos, com 34% em contratações e 45% em recursos.
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